Redação
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Um curto circuito foi a causa do incêndio que destruiu grande parte da fábrica de couro Marluvas, localizada no quilômetro 2 da AMG-440, em Dores de Campos, na madrugada desta sexta (25). É o que apontam informações preliminares do Corpo de Bombeiros, que precisou montar uma verdadeira operação de guerra para evitar a destruição total do empreendimento.
De acordo com eles, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) da Marluvas, documento que atesta a regularidade da empresa para com os sistemas de prevenção requeridos pela corporação, está vencido. O fato pode ter prejudicado as ações para contenção das chamas, que devastaram toda a parte administrativa da empresa, uma das maiores no ramo de calçados e artefatos de couro do país.
As chamas já foram controladas ao mesmo tempo em que a rede de hidrantes da empresa secou. Os bombeiros continuando atuando na remoção dos entulhos; botas, artefados de couro, solados e papelão. São 17 militares de Barbacena e 13 de São João del-Rei. Para debelar o fogo, foram usados três caminhões de combate à incêndio dos bombeiros, além de caminhões-pipa da empresa e da prefeitura de Dores de Campos.
Uma parede da empresa precisou ser derrubada para facilitar o acesso ao galpão onde as chamas se concentravam e ficaram confinadas. O teto deste galpão desabaou e, agora, uma retroescavadeira recolhe os destroços. A parte administrativa da fábrica e três galpões ficaram completamente destruídos, mas os militares conseguiram evitar que as chamas atingissem o quarto galpão e os tanques de etanol e poliuretano.
Agora, caminhões cedidos por empresas da região também ajudam na remoção dos entulhos.
