Início Gerais Cotidiano COM MAIS MORTES E MENOS LEITOS, BARBACENA DISCUTE COMO CONTER COVID-19

COM MAIS MORTES E MENOS LEITOS, BARBACENA DISCUTE COMO CONTER COVID-19

Imagem: reprodução / Freepik

Redação
Notícias Gerais

Os membros do Comitê de Avaliação da Covid-19 na Microrregião de Saúde de Barbacena se reúnem nesta quinta (26), às 14 horas, para discutir medidas de contenção ao avanço da epidemia. Na sexta (27), a reunião será com os prefeitos dos 51 municípios que integram a Macrorregião Centro-Sul de Saúde.

 O objetivo de ambas é avaliar a situação epidemiológica e traçar estratégias para conter o avanço da Covid-19 na região, frente ao agravamento da situação epidemiológica no Estado de Minas Gerais.

“Vamos avaliar o cenário aqui na nossa região, lembrando que Juiz de Fora e Belo Horizonte já estão em um cenário crítico, com cirurgias eletivas suspensas, inclusive com hospitais da rede privada que não têm mais condições de atenderem aos pacientes com Covid-19”, contextualiza a secretária de Saúde de Barbacena, Marcilene Dornelas.

De acordo com ela, a situação de Barbacena é preocupante por vários fatores. São 18 pacientes internados em decorrência da Covid-19, sendo que dez aguardam os resultados dos exames e oito deles testaram positivo e ocupam leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

A cidade possui, no momento, apenas 20 leitos de UTI para tratamento da doença. Isso porque o Ministério da Saúde desabilitou 16 leitos que haviam sido implementados no primeiro semestre deste ano. Nos últimos dias, Barbacena já chegou a registrar 80% de ocupação nos leitos de UTI.

O aumento no número de casos da doença e de mortes assusta. Na semana passada e nesta semana, foram mais quatro. O total de vidas perdidas só do município, sem contar as cidades do entorno, já chega a 24 e deve aumentar. “Temos pacientes apenas em cuidados paliativos no momento”, lamenta ela.

Relaxamento

A secretária de Saúde avalia que Barbacena só não voltou ainda à Onda Vermelha do Programa Minas Consciente, na qual só é permitido funcionar os serviços essenciais, porque decidiu continuar na Onda Amarela, apesar do Governo do Estado ter permitido que avançasse para a Onda Verde, na qual quase todos os setores da economia são liberados para funcionar.

“Com o relaxamento da população, se não fossem as nossas medidas de contenção, a situação já estaria caótica”, afirma.

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