Redação
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Por 6 votos a 5, a Câmara de Vereadores de São João del-Rei rejeitou a cassação do mandato do vereador Jorginho Hannas (PDT), acusado de fraudar documentos para receber ilegalmente R$ 8 mil em diárias e passagens.
Relatora da Comissão de Ética, a vereadora Lívia Guimarães (PT) estudou o processo e apresentou parecer favorável à cassação. O trabalho da Comissão durou 8 meses.
Acompanharam seu voto o presidente da Comissão, Dudu de Paula (Rede), e os vereadores Professor Leonardo (PSDB), Cabo Zanola (PSC) e Altamir Zanetti (DEM).
Os vereadores aliados ao prefeito Nivaldo Andrade (PSL), entretanto, votaram em bloco e impediram a punição de Jorginho, que é filho do vice-prefeito, Jorge Hannas (PDT).
Votaram contrários à cassação Weriton Andrade (PSL), Rodrigo “Filho do João do Banco” (PDT), Stefanio Pires (PSL), João Heitor (PSDB), Geraldo do Terço (PTB) e Gilberto Lixeiro (PSL).
Planos futuros
Após o processo de cassação ser arquivado, Jorginho apresentou seu pedido de renúncia. Se a cassação fosse aprovada, ele perderia o atual mandato e ficaria inelegível por 8 anos. Isso o impediria de disputar uma vaga na Câmara de Belo Horizonte, como é sua intenção.
“Eu não estou fugindo. Estou deixando meu mandato porque já tem um ano que nós temos um projeto em outro município, em Belo Horizonte. E infelizmente a Justiça Eleitoral me obriga a deixar o mandato para que eu possa transferir meu domicílio residencial e eleitoral”, afirmou.