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COM FIM DO TOQUE DE RECOLHER, EXPECTATIVA É DE REABERTURA DE BARES E RESTAURANTES

Imagem ilustrativa: reprodução / Freepik

Kamila Amaral
Notícias Gerais

Uma decisão judicial termina, nesta quarta (7), com o período original do toque de recolher imposto pelo Governo do Estado a todos os municípios mineiros. Desde o dia 17 de março, junto às demais medidas restritivas impostas na onda roxa do programa “Minas Consciente”, estava proibida a circulação de pessoas entre às 20h e 5h. 

Considerada como a etapa mais restritiva e impositiva do programa estadual, a onda roxa impôs medidas a todas as atividades comerciais, bem como outras deliberações, entre elas, o toque de recolher: no entanto, afetou duramente também a situação dos bares e restaurantes, que ainda estão funcionando apenas via delivery ou retirada no balcão. 

Cláudio Goddi, ex-presidente e atual conselheiro da regional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), do Campo das Vertentes, afirma que esse tipo de funcionamento representa apenas cerca de 20% das vendas do setor. 

“Obviamente o setor de bares e restaurantes é um dos comércios mais atingidos pela pandemia e por esse fechamento (gerado pela onda roxa) que está acontecendo, porque é um setor que trabalha com produtos perecíveis e está passando por uma dificuldade muito grande”, comenta. 

Nova reunião

Para esta quarta (7), está prevista uma reunião do Comitê Extraordinário de Combate à Covid de Minas Gerais para avaliar os dados atuais da pandemia e as novas deliberações quanto ao “Minas Consciente” e a classificação das regiões. 

O conselheiro da Abrasel no Campo das Vertentes afirma que a expectativa é de que o setor de bares e restaurantes possa reabrir as postas. No entanto, não existem certezas em relação a isso. 

“O que a gente pode dizer é que está sendo um setor muito prejudicado, tanto aqui em São João del-Rei quanto na região. Em Tiradentes, por exemplo, são muitos os que não devem voltar a abrir as portas, porque pagam aluguel caríssimo, fora as carteiras assinadas dos funcionários do setor”, conta Goddi. 

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