Início Gerais CONSELHO DE SAÚDE DE BARBACENA VAI ACIONAR MP SOBRE REABERTURA DO COMÉRCIO

CONSELHO DE SAÚDE DE BARBACENA VAI ACIONAR MP SOBRE REABERTURA DO COMÉRCIO

Barbacena, na segunda (25), após a liberação de parte das atividades comerciais. Foto: Najla Passos

Kamila Amaral
Notícias Gerais

Na segunda (25), Barbacena entrou na “onda branca” do programa “Minas Consciente – Retomando a economia do jeito certo”. No entanto, ainda no fim de semana, o Conselho de Saúde local determinou que o decreto que transfere a cidade para o “onda branca” fosse suspenso.

A determinação levou em conta a descoberta da situação da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), em Barbacena, que até então havia confirmado 90 casos de Covid-19 entre seus integrantes.

Mesmo após a recomendação do conselho de saúde, a Prefeitura de Barbacena decidiu manter o decreto e liberar as atividades comerciais da “onda branca”. “O prefeito preferiu notificar o Estado, para o Estado rever a onda em que Barbacena está. Ele preferiu jogar a responsabilidade para o Estado e não tomar a decisão”, declara Werneck.

Medidas Cabíveis

O Conselho de Saúde de Barbacena informou que está tomando as medidas cabíveis e que irá acionar o Ministério Público sobre o assunto. “Essa semana será feita uma nova avaliação. Vamos ver quantos casos vão aumentar com essa abertura do comércio”, reforça Werneck.

A presidente do Conselho de Saúde explica que a organização não está indiferente a situação dos micro e pequenos empresários de Barbacena e região, no entanto, eles acreditam que cabe ao Governo Federal oferecer ajuda a essa categoria. “Não adianta abrir o comércio se ninguém tem dinheiro para ir lá fazer compra. E se abrir o comércio hoje, amanhã eles não vão recuperar todo o prejuízo que eles tiveram, não vão”, salienta.

Resposta da Prefeitura

Em nota, publicada no dia 24/5, a Prefeitura de Barbacena informou que “todas as decisões do Município referentes à adesão ao programa Minas Consciente foram tomadas embasadas por decisões e orientações da Macrorregião Centro-Sul de Saúde, não estando o Município apto a adotar medidas que sejam diferentes daquelas acordadas pelos demais municípios pertencentes à Macrorregião”.

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