Início Gerais Cotidiano MINAS: POLICIAIS CIVIS PROTESTAM CONTRA REFORMA ADMINISTRATIVA

MINAS: POLICIAIS CIVIS PROTESTAM CONTRA REFORMA ADMINISTRATIVA

Manifestação na capital mineira. Foto: Sindpol/MG

Redação
Notícias Gerais*

Policiais civis de Minas Gerais, atendendo à convocação do Sindpol/MG e demais entidades de classe da PCMG, realizaram paralisação nesta quarta (23) em todo o estado. Eles reivindicam recomposição das perdas inflacionárias, promoções, progressões, pagamento das férias-prêmio dos aposentados e concurso público. A categoria também se manifesta contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) no 32/2020, também conhecida como a reforma administrativa.

Em Belo Horizonte, cerca de 100 veículos, entre carros e motos, realizaram uma carreata, que saiu do Estágio Mineirão até o Obelisco da Praça Sete, no centro da capital. Lá, os policiais civis e penais fizeram ações de alerta à população do perigo que é a PEC 32. Para a categoria, essa proposta irá sucatear o serviço público no país e a população será mais prejudicada.

Além da carreata, policiais civis da capital e interior paralisaram as suas atividades nas unidades policiais, como forma de protesto às pautas da categoria.

A mobilização foi nacional. “Policiais civis e penais de todo o país, por meio de suas entidades de classe representativas, estão unidos, junto a Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis), contra o desmonte do serviço público no país”, afirma o Sindicato dos Servidores da Polícia Cilvil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG).

Segundo o presidente do sindicato, José Maria de Paula, o “Cachimbinho”, essa mobilização foi a primeira de muitas que virão, pois as entidades de classe não medirão esforços para barrar a PEC 32 na Câmara dos Deputados. “Peço que a sociedade reaja contra a PEC 32. É necessário que todos sejam contra o desmantelamento do serviço público, então pressionem os deputados federais de Minas para que não aprovem essa propositura”, disse.

Já o assessor do Sindpol/MG e diretor da Federação Interestadual dos Policias Civis da Região Sudeste (Feipol/SE), Wemerson Oliveira, disse que a PEC 32 veio com discurso de modernização e enxugamento da máquina pública, mas, na verdade ela é para dar privilégios às grandes capitais. “São do cidadão aqueles direitos duramente conquistados, como saúde, educação e a segurança pública, não podemos deixar que isso acabe. Também reivindicamos do governador de Minas, Romeu Zema, as nossas recomposições das perdas inflacionárias, as promoções, progressões, pagamento das férias-prêmio e concurso público, pois há um déficit de efetivo na Corporação”, destaca.

Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) André Luiz Gutierrez, a entidade estará permanentemente unida com as demais entidades que integram a União dos Policiais do Brasil (UPB), “para barrar esse verdadeiro desmonte que pretendem perpetrar nos direitos de nossos representados, como dos demais servidores públicos, em momento tão dramático que o país está vivendo com a crise sanitária que ameaça a todos nós que estamos na linha de frente na preservação dos serviços públicos essenciais, em plena pandemia”.

*Com informações do Sindpol/MG e da Cobrapol

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