Redação
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Conforme informações do coordenador de Endemias da Secretária de Saúde de São João del-Rei, José Ubirajara Jardim Júnior, o município tem 11 casos confirmados para dengue. Para a chikungunya e a zika, outras duas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, não tem nenhum caso positivo.
Segundo o último boletim da Secretária Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) a cidade está classificada como de incidência média. É considerada uma epidemia de dengue quando a localidade tem 300 casos confirmados por 100 mil habitantes. Considerando a população são-joanense esse número gira em torno de 250 pessoas contaminadas. Em São João del-Rei há até o momento 66 notificações para dengue, quatro para chikungunya e nenhuma para zyka.
Ainda segundo Ubirajara, os agentes de saúde municipais não estão entrando nas casas para verificar pontos que podem ter água acumulada e possíveis focos de larvas do mosquito transmissor das doenças, seguindo orientações da SES-MG para a pandemia da Covid-19. Para contornar essa dificuldade, a SMS tem feito um trabalho de mobilização social, abordando os moradores, levando orientações de prevenção da dengue e também da Covid-19.
O coordenador destaca que outras ações realizadas pelos funcionários da SMS são visitas aos imóveis que estão em imobiliárias para locação ou venda, além de mutirões para limpeza de terrenos baldios. A expectativa do Setor de Endemias é que esse ano, ao contrário de 2019, a dengue não se torne uma epidemia em São João del-Rei. Porém, todas as restrições impostas pela pandemia do coronavírus no controle das arboviroses acendem o sinal de alerta.
Dados da dengue em Minas Gerais e no Brasil
O estado de Minas Gerais tem, até o último boletim divulgado no dia 27 de abril, 56.031 casos de dengue. No Brasil os casos confirmados da doença ultrapassaram os 300 mil casos, o que representa um aumento de 45% em relação ao mesmo período do ano de 2019. São Paulo e Paraná são os estados com os maiores números de casos. Das 77 mortes registradas no país até a data do boletim, 31 aconteceram no Paraná. Um dos motivos é sua proximidade com o Paraguai, que vive um surto da doença.