Redação
Notícias Gerais
Sete integrantes da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), com sede em Barbacena, testaram positivo para Covid-19 até a tarde desta terça (19), conforme registros da Diretoria de Saúde da Aeronáutica, com sede em Brasília (DF).
As denúncias sobre a ocorrência de casos vêm preocupando os familiares dos cerca de 480 alunos da Escola, que tem entre 14 e 18 anos, desde o início da pandemia do novo coronavírus, quando a Epcar decidiu não liberar os cadetes para cumprir isolamento social junto às suas famílias.
O Conselho Tutelar de Barbacena recebeu uma denúncia anônima de que os cadetes estariam sendo submetidos a situações de risco no início de abril, quando decidiu acionar o Ministério Público Federal (MPF).
O órgão também recebeu várias consultas informais de familiares dos alunos, de diferentes estados brasileiros, preocupados com seus filhos, com os quais só puderam ter contatos mediados por tecnologia (telefone e internet), desde março.
Inspeção in loco
Após instaurar investigação, o procurador federal Thiago dos Santos Luz determinou que a Vigilância Epidemiológica e o Conselho Tutelar de Barbacena fizessem uma inspeção nas dependências da Epcar, o que ocorreu, no dia 12 de maio.
Conforme a presidente do Conselho Tutelar, Renata Chaves Batista, durante a visita foi possível constatar que a Escola tomou medidas para preservar a saúde dos cadetes.
“No momento em que estivemos lá, poucos alunos estavam tendo aulas, mas percebemos que eram aulas virtuais, para evitar o contato deles com os professores, que saem diariamente e retornam as suas casas. Eles também usavam máscaras”, observou.
Segundo Renata, a situação mais complicada é o tipo de acomodação oferecida aos cadetes, especialmente aos dos dois anos iniciais: os alunos do 1º e do 2º dividem o alojamento com até 160 colegas. Já no caso dos veteranos, que estão no último ano, são seis estudantes por quarto.
Casos suspeitos
Na época da vistoria, havia sete cadetes com suspeita de Covid-19, que estavam isolados em quartos individuais, com sintomas de síndrome gripal.
Para minimizar o problema, a Vigilância Epidemiológica de Barbacena se comprometeu a enviar os exames para que todos fossem testados para Covid-19.
A Epcar possui em média 160 alunos em cada turma, de um total de três. O cálculo da instituição é que 60% deles são de fora da região.
O que diz a Aeronáutica
Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, o protocolo adotado pela Epcar obedece as diretrizes do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto à prevenção, à testagem e às respostas médicas relacionadas à Covid-19.
“Todos os militares com suspeita de exposição ao novo coronavírus ou com quaisquer sinais da doença são prontamente avaliados e, caso a avaliação revele que houve exposição ao vírus, são direcionados ao isolamento e recebem o tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde’, afirma.
A Aeronáutica garante também que a Epcar tem realizado esforços no combate ao coronavírus desde que o Ministério da Saúde reportou os primeiros casos no Brasil. “A Escola readequou as atividades escolares e implementou procedimentos de prevenção alinhados aos protocolos do Ministério da Saúde”, reforça.
O que diz o Ministério Público Federal
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a investigação corre sob segredo de justiça e, só quando ela estiver encerrada, o procurador Thiago dos Santos Luz decidirá quais medidas tomar.
Estas medidas podem envolver o arquivamento da denúncia, o envio de recomendações à Epcar ou a instauração de ação.
O que diz a Vigilância Epidemiológica de Barbacena
A Vigilância Epidemiológica de Barbacena disse que informações que envolvem a Epcar devem ser solicitadas diretamente à Aeronáutica.
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