CRÔNICA: O VERDADEIRO SIGNIFICADO DESTA PANDEMIA
A duras penas, estamos aprendendo a ser melhores. Essa é a mais pura realidade. Estamos aprendendo a ser gente de verdade.
LOCO ABREU, ATHLETIC E A EMOÇÃO DE TESTEMUNHAR A HISTÓRIA
Ser contemporâneo de um momento histórico é uma sensação única. É assim com a pandemia, e foi assim com a chegada de Loco Abreu ao Athletic.
QUANTO TEMPO TEMOS PARA RESPIRAR?
Se eu pudesse voltar em um momento da minha vida, voltaria exatamente em março desse ano (2020), onde eu ainda tinha esperança de um ano incrível, rodeada das pessoas que eu amo e curtindo cada momento na vida como se fosse o último.
QUANDO SENTIR DOR É MELHOR DO SENTIR NADA…
Maria está cortando cebolas, em movimento repetitivo. Como quase tudo na sua rotina que está em um ciclo sem fim desde que tornou-se dona de casa.
DIÁRIO DE UM FERIADO PROLONGADO DO CARNAVAL ATÉ O NATAL
Quem diria que aqueles planos e promessas que fiz para minha vida na virada do ano mudaria tudo, e dessa vez não foi por minha tão grande culpa.
HÁ UM VILAREJO À ESPERA DAS PESSOAS PRETAS?
Bem cedo Ele se faz presente à minha mesa, muito antes dos meus planos para o futuro... e facilmente retrai esses pensamentos.
O TEMPO NOS FOGE…
“O tempo nos foge”. Foi o que escreveu Emily Dickinson, em 1873. Imagino o que ela escreveria se vivenciasse 2020. O tempo foge e foge voando. Logo o ano acaba, e para onde ele foi? É uma sensação engraçada, porque eu não sinto que perdi um ano, eu sinto que na verdade eu nem tive um para poder perder.
TROCAS: OBSERVAÇÕES SOBRE A EDUCAÇÃO ENTRE AVÓS E NETOS
Nessa dinâmica do começo de tarde calorento que costuma acontecer nos meses de verão, eu me deparei com a cena do meu afilhado de 4 anos ensinando a avó de 70 como pesquisar músicas e novelas pelo YouTube.
CRÔNICA: COMO FALAR DE FUTURO SE O PRESENTE MATA?
Para mim, a produtividade nesse período é uma farsa, já que agora passo meus dias a fio no meu novo habitat natural, as redes sociais, me alimentando de fast-food, e sendo corroída pela preguiça. Estou vivendo, realmente, um conto de fadas.
CRÔNICA: O QUE HÁ DE NOVO NO NOVO NORMAL?
Estamos em algo muito mais nocivo, mais divisível e mais perigoso, algo que não passa sem deixar marcas, marcas heterogêneas, mais profundas em uns, mais dissimuladas em outros.