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REPRESENTANTES DE IGREJAS DIVERGEM SOBRE REABERTURA DOS TEMPLOS; CONSENSO É DE QUE RESTRIÇÕES SERÃO NECESSÁRIAS

1ª Igreja do Evangelho Quadrangular de São João del-Rei antes da pandemia da Covid-19.
(Foto: Arquivo pessoal / reprodução)

Kamila Amaral
Notícias Gerais

Nesta terça (4), às 10h, ocorrerá a reunião entre o prefeito Nivaldo Andrade (PSL) e representantes das igrejas de São João del-Rei para tratar da situação dos templos religiosos na cidade. A administração municipal já deixou claro o respectivo posicionamento. “Nós vamos poder abrir as igrejas. Todas as igrejas, mas tem um protocolo para isso”, afirmou chefe do Poder Executivo local.

A reportagem do Notícias Gerais procurou a Diocese de São João del-Rei para tratar sobre uma possível prévia da posição da instituição. Por meio da assessoria de comunicação, a Diocese aponta que a decisão será tomada após a reunião, da qual participará o vigário geral, padre Geraldo Magela. “A questão é se convém abrir agora, ou não, por uma questão mesmo de segurança”, afirma o assessor da Diocese, Lucas Silveira. Ele lembra também que grande parte dos fiéis da igreja católica são idosos, ou seja, pessoas do grupo de risco da Covid-19.

Mesmo sem um posicionamento definido, o que a Diocese ressalta é que mesmo com uma possível reabertura das igrejas, não haverá uma volta à normalidade conhecida. “Haverá restrições”, declara Silveira.

Neste período de pandemia, tanto as paróquias da Diocese quanto outras igrejas estão realizando as celebrações com as portas fechadas e transmitindo para os fiéis por meio das mídias sociais. É o caso da 1ª Igreja do Evangelho Quadrangular de São João del-Rei, que vem atuando também com ações de assistência aos fiéis durante a pandemia. “Não é o ideal, nem  da forma como estávamos habituados, mas a igreja continua atuante”, afirma o pastor Pedro Gabriel de Barros Junior, que é pré-candidato a vereador em São João del-Rei.

O pastor indica que tem acompanhado as discussões sobre reabertura das igrejas e templos e não tem observado uma unanimidade nas posições de seus pares sobre o assunto. “Eu me divido em dois sentimentos. O primeiro é de que existe um grupo de pessoas que querem a igreja aberta porque se sentem bem na casa de Deus, e encontram lá esse calor humano, mas mesmo que o templo volte (a abrir), o contato será restrito”, pontua, reforçando a importância das normas de segurança para minimizar os riscos de infecção pelo novo coronavírus.

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