Assessoria de Comunicação
Neste domingo (18), às 15h, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Bate Paus promove uma live, na sua página do Facebook, para lançar o projeto Memória da Verde e Rosa, cujo personagem-símbolo será seu mais antigo integrante, Jaci Agostinho de Andrade, o popular Beleleu, morador do bairro Senhor dos Montes.
Iniciativa da atual diretoria, o projeto busca resgatar a história da escola de samba a partir de imagens e documentos que serão doados pela comunidade da verde e rosa. A meta é viabilizar um museu virtual na internet com o material recolhido e também realizar um documentário em vídeo, com depoimentos de personagens que marcaram a história da escola, que é a mais antiga em atividade em São João del-Rei.
Amor inexplicável
O convite ao Beleleu para ser o personagem-símbolo do projeto foi realizado na casa do homenageado, no Bairro Senhor dos Montes. Em seu ambiente familiar, rodeado dos filhos, netos, bisnetos e esposa, ele não escondeu sua satisfação em ser lembrado pela escola, que faz parte da sua vida e onde ele atuou em diversas ocupações dentro do grupo carnavalesco.
“O meu amor por esta escola é inexplicável. Apesar dos meus mais de 80 anos estarei sempre presente”, afirmou Beleleu, que é filho de um dos fundadores da escola, o popular José Pereira. Emocionado, ele aceitou o convite e se prontificou a colaborar no projeto, contando suas histórias, resgatando memórias e indicando parceiros dos antigos carnavais.
90 anos de história
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Bate Paus é a entidade carnavalesca mais antiga em atividade em São João del-Rei. Fundada em 1933, esta surgiu como um grupo de Rancho, passando depois a bloco carnavalesco e finalmente, Escola de Samba.
A escola representa o bairro do Senhor dos Montes, cuja comunidade possui profunda identificação, sendo considerada a mais importante entidade cultural do Bairro. Até 1978, o Bate Paus era a única agremiação proveniente dos morros da cidade, que participava do desfile oficial.
De acordo com o presidente da Escola, Alessandro Andrade dos Santos, além do Beleleu, o projeto Memória da Verde e Rosa pretende enaltecer o amor de outros antigos integrantes da Escola.
“Esses depoimentos nos ajudarão a registrar uma história de 90 anos, de uma entidade que por 90 anos é herança cultural de uma comunidade”, diz Alessandro.
