Início Gerais Cotidiano CAMPUS DA UFLA É FECHADO APÓS MORTE DE DOIS TRABALHADORES POR COVID-19

CAMPUS DA UFLA É FECHADO APÓS MORTE DE DOIS TRABALHADORES POR COVID-19

Foto: Arquivo UFLA

Redação
Notícias Gerais

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) publicou, nesta quinta-feira (25/3), a Portaria nº 257 restringindo ainda mais a circulação de pessoas em seu campus universitário, enquanto permanece em vigor a onda roxa do programa “Minas Consciente” no município. Conforme o documento, a partir de então só poderão entrar na instituição pessoas envolvidas em atividades de caráter imprescindível.

A portaria também interrompe a realização da maioria dos serviços que vinham sendo realizados presencialmente. A exceção abrange os serviços cuja interrupção pode prejudicar a segurança das pessoas e do patrimônio, influenciar negativamente nas ações de combate à pandemia ou trazer prejuízos institucionais relevantes, como interrupção de alimentação e manejo de animais, colheita, experimentos em andamento ou urgências administrativas, jurídicas ou financeiras.

De acordo com nota publicada pela Associação de Docentes da Universidade Federal de Lavras (Adufla), a medida foi tomada após a ocorrência da morte de mais um servidor terceirizado da instituição, totalizando dois óbitos no intervalo de uma semana. A informação também consta na Portaria publicada, justificando a medida do fechamento do campus considerando “a ocorrência do segundo óbito, em uma semana, de funcionário contratado por empresa que presta serviço à UFLA com dedicação exclusiva de mão de obra”.

O Notícias Gerais entrou em contato com a comunicação da Universidade. De acordo com a assessoria de imprensa, a UFLA já havia divulgado anteriormente a Portaria 219, de 16 de março de 2021, com medidas para adequação das rotinas ao estágio mais restritivo e impositivo do “Minas Consciente” e determinando para que apenas serviços considerados “estritamente essenciais” fossem feitos presencialmente. Por esse documento, a instituição fez restrições de funcionamento e orientou sobre as medidas de biossegurança que a comunidade acadêmica e as empresas prestadoras de serviço deveriam seguir para garantir maior segurança na execução daquelas atividades essenciais que ainda precisassem ser feitas no campus.

Entretanto, com os óbitos de funcionários das empresas e com o crescente número de casos no município, o reitor avaliou como necessária uma nova portaria, que restringe ainda mais a circulação de pessoas no campus. Diante do cenário epidemiológico do momento, a preocupação maior é proteger a vida dos trabalhadores envolvidos, conforme informações repassadas à reportagem.

2 COMENTÁRIOS

  1. […] Para citarmos um exemplo recente, na penúltima semana deste mês de março o campus da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi fechado após a morte de dois trabalhadores no intervalo de uma semana em decorrência da COVID. Tais trabalhadores eram contratados por empresa que presta serviço a UFLA, portanto eram trabalhadores terceirizados (ver notícia aqui). […]

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