Redação
Notícias Gerais
A cidade de Tiradentes, ainda sem atividades turísticas, apresentou um saldo negativo de 54 vagas com carteira assinada no mês de maio. Na cidade, foram criados seis novos postos de trabalho, enquanto 60 pessoas foram demitidas de seus empregos. Os dados constam divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia nessa segunda (29).
Apesar de ruim, os números de maio são melhores do que os de abril, quando 139 trabalhadores formais perderam seus empregos. As 60 demissões ocorridas no quinto mês do ano representam um percentual 44% menor na comparação entre os dois meses.
No acumulado do ano, Tiradentes tem um saldo negativo de 286 demissões. Foram 225 contratações contra 511 demissões desde janeiro. Os números são expressivos para a cidade que tem sua principal fonte de renda na indústria do turismo.
O que diz o prefeito municipal
Procurado pela reportagem do Notícias Gerais, o prefeito de Tiradentes, José Antônio do Nascimento (PSDB), afirma que os dados negativos são “reflexos da pandemia de Covid-19 que está afetando o mundo inteiro”.
Questionado se o desemprego estaria aumentando a pressão para a reabertura da cidade, Zé do Pacu – como o prefeito também é conhecido – declara: “temos que trabalhar pensando na preservação da vida e do aquecimento, ainda que pequeno, da economia. Primeiro, estamos conscientizando empresários e população para uma abertura segura, mas sempre atentos na evolução da pandemia na região”.
O número de desempregados e a crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus fez com que aumentasse o número de pessoas que buscam auxílio da administração municipal para sua subsistência. De acordo com José Antônio, a prefeitura está “tanto quanto possível atendendo a todos”.
Uma das principais ações é transferência direta de R$100 da prefeitura para 100 famílias. “Fizemos a triagem através de profissionais da assistência social e selecionamos famílias onde a renda per capita tem de ser inferior a R$180,00. Criamos a lei municipal e a cada seis meses é feito uma avaliação para saber se aquela família melhorou suas condições financeiras. Se melhorou o recurso é transferido para outra família”, expôs Zé.