Carol Rodrigues
Notícias Gerais
Dois vereadores de Barbacena tiveram os gabinetes invadidos em um intervalo de menos de 15 dias. O escritório de José Jorge Emídio (PDT) foi arrombado na madrugada do dia 24 de junho e, na madrugada desta segunda (6), outro vereador, José Newton de Faria (PSD), também teve a sala invadida.
Primeira invasão
O gabinete do vereador José Jorge Emídio fica no bairro Andaraí e foi arrombado na madrugada do dia 23 para o dia 24 de junho. Em entrevista ao Notícias Gerais nesta terça (7), o político indica que, até então, nada parece ter sido roubado.
“Documentos ainda não demos falta, a não ser que (quem entrou) fotografou, mas não tinha nada de irregular. Eram documentos do dia a dia mesmo, indicações, projetos, essas coisas mesmo”, comenta.
José Emídio afirma que não conhece a possível motivação do ataque e que esta foi a primeira vez, nos quatros mandatos como vereador, que o gabinete foi invadido.
Ele destaca, também, o arrombamento que aconteceu nesta semana, na sala do vereador José Newton, “está virando bagunça”, diz. O caso foi comunicado à Polícia Militar e a Polícia Civil.
Segunda invasão
Pouco mais de uma semana após a invasão do gabinete de José Emídio, o escritório do vereador José Newton de Faria, no bairro do Campo, também foi alvo de um ataque parecido.
De acordo com o político, durante a invasão, foi furtado um ventilador, uma pequena quantia em dinheiro, uma pasta de endereços e outra com informações de uma pessoa que ele havia atendido.
José Newton pontua que o gabinete fica na avenida mais movimentada do bairro. “É um local que quem entrou, entrou correndo risco (de ser flagrado), porque a rua é muito movimentada e (a pessoa) sabia o que queria”, defende.
Como possível motivo da invasão, o vereador cita uma investigação que tramitou na Câmara de Barbacena sobre possível desvio de verba no repasse municipal de dinheiro para unidade de saúde da cidade. José Newton foi o redator do caso.
“Teve repercussão muito grande, debate muito grande, alguns vereadores queriam obstruir e só pode ser isso, é a única coisa de excepcional que aconteceu”, comenta José Newton.
