Carol Rodrigues
Notícias Gerais
Em nota, o Governo de Minas Gerais reafirma que não há perspectiva para a macrorregião Centro Sul avançar de “onda” no programa “Minas Consciente – Retomando a economia do jeito certo”. Atualmente, a região está na “onda branca”, que permite reabertura parcial do comércio.
Na “onda branca”, de acordo com dados do “Minas Consciente”, são autorizados a reabrir comércios considerados de “baixo risco”, como antiquários, lojas de armas de fogo e fogos de artifício, de artigos esportivos etc.
A próxima “onda” do programa é a amarela, na qual é possível reabrir estabelecimentos considerados de “médio risco”, como lojas de vestuário, de livros e afins.
Ainda pelo comunicado, o Governo reforça que cada prefeitura tem autonomia para aderir ao Programa, que é “elaborado a partir de dados econômicos, mas principalmente suportado em dados de saúde pública para orientar uma tomada de decisão responsável, segura e consciente”.
Possibilidade de regressão
Com o crescente aumento de casos de Covid-19 na região, a nova reclassificação do Governo do Estado, feita pelo Comitê Extraordinário Covid-19, indica que a Macrorregião Centro Sul de Saúde pode retroceder à “onda verve”, na qual somente é permitia a abertura de comércios essenciais.
A decisão sobre a macrorregião – que abrande municípios como Barbacena, São João del-Rei e Conselheiro Lafaiete – permanecer na mesma onda ou retroceder no Programa será tomada nesta quarta (24).
Preocupação crescente
O aumento dos casos de Covid-19 em São João del-Rei – que teve mais de 100 pessoas confirmadas com a doença em cerca de um mês – é uma preocupação na região.
O prefeito da cidade, Nivaldo de Andrade (PSL), usou as redes sociais esta semana para reafirmar que aderiu ao Plano Minas Consciente, do Governo do Estado, e, portanto, não pode ser responsabilizado se as políticas públicas adotadas para a reabertura do comércio não derem bons resultados.
A ex-presidente do Comitê Coronavírus de São João del-Rei afirmou que “o Estado está vendo que não tem condições de continuar do jeito que está”, sobre a situação na cidade.
Além disso, o Ministério Público de Minas Gerais alerta para o risco de “colapso eminente” da rede de saúde do estado.