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MESMO COM ISOLAMENTO SOCIAL, DORES DE CAMPOS MANTEVE POSTOS DE TRABALHOS ESTÁVEIS DURANTE A PANDEMIA

Foto: Mayke Motos/ Defesa Civil de dores de Campos

Kamila Amaral
Notícias Gerais

Segundo dados do primeiro Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2020, publicado nesta quarta (27), na cidade de Dores de Campos, o número de demissões e contratações neste ano foi o mesmo, ou seja, não houve redução dos postos de trabalho. 

Os dados são referentes aos meses entre janeiro e abril. O prefeito municipal de Dores de Campos, Marcílio Tadeu Teixeira Cotta (MDB), atribui os números ao fato dos empregos na cidade estarem ligados diretamente às selarias e fábricas. “As fábricas não tiveram que fechar por conta do decreto do governo e as selarias continuaram com as vendas no Mercado Livre (site de compra e venda online)”, explica Cotta.

A administração municipal usou como exemplo de ação, que ajudou a manter os postos de trabalho na cidade, uma campanha contra a demissão de funcionários feita por uma das maiores fábricas de calçados de segurança e equipamentos de proteção individual (EPIs) de Dores de Campos e região. “Essa empresa tem cerca de 1,6 mil funcionários em Dores de Campos, Barroso e Prados”, conta o chefe do executivo dorense.

Isolamento social e empregos

Com cerca de 10 mil habitantes, Dores de Campos não possui, até o momento, nenhum caso confirmado de Covid-19. As atividades comerciais não essenciais continuam suspensas na cidade. 

No entanto, o prefeito municipal afirmou que participará de uma reunião, ainda nesta quinta (28), com os demais representantes das 51 cidades que compõem a mMacrorregião Centro-Sul para discutir o programa Minas Consciente, iniciativa do Governo do Estado para reabertura gradual do comércio. “Eu vou acatar a decisão da macrorregião, não vou tomar nenhuma decisão sozinho”, afirma Cotta.

A macrorregião Centro-Sul já aderiu ao Minas Consciente, no entanto, os prefeitos estão tendo dificuldades de seguir os protocolos do programa, uma vez que eles não são claros o bastante. “Um exemplo, as lojas podem vender lençóis, mas não podem vender pijamas, porque aí já é roupa. Se a gente não souber claramente o que pode ou não e como agir, a gente não tem como fiscalizar”, finaliza o prefeito municipal de Dores de Campos. 

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