

Wanderson Nascimento
Notícias Gerais
De acordo com o último boletim epidemiológico de monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika, divulgado no último dia 08 de fevereiro, Minas Gerais registrou, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, 1.201 casos confirmados de dengue e outros 5.281 casos prováveis, não confirmados. Uma morte também foi confirmada e uma segunda está sob investigação.
Além da dengue, foram confirmados 188 casos de chikungunya, com outros 1.112 casos prováveis e nenhum óbito. Também foram confirmados três casos de zika, com outros 66 casos prováveis e também não foi registrada nenhuma morte pela doença.
Em comparação ao ano de 2020, houve uma grande redução no número de casos prováveis das três doenças. Na semana epidemiológica nº 5, por exemplo, que compreende final de janeiro e início de fevereiro, foram 2408 casos prováveis em 2020, contra apenas 162 em 2021, havendo uma redução no final do mês de janeiro, em relação ao início do mês, o contrário do que aconteceu no ano anterior. Ao todo, a redução foi de 10.624 para 6.461 casos prováveis. Confira no gráfico abaixo:


Esses dados colocam Minas Gerais na estatística de baixo risco em relação à incidência de casos prováveis de dengue. Em relação à zika e chikungunya, a macrorregião centro-sul, onde estão localizadas as microrregiões da Zona da Mata e Campo das Vertentes, se apresenta como silenciosa, ou seja, sem casos prováveis.
Apesar da situação aparentemente confortável, não há motivos para que os cidadãos relaxem com os cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti, vetor de todas as três doenças, principalmente no atual período, com grande incidência de chuvas, facilitando a ocorrência de focos do inseto. Como noticiou o Notícias Gerais no dia 10 de fevereiro, diversos municípios da região registraram alto risco de infestação do mosquito, de acordo com o o primeiro Levantamento de Índices Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) de 2021.
De acordo com informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o mosquito da dengue também transmite chikungunya e o vírus zika. O Aedes aegypti é um mosquito doméstico. Ele vive dentro de casa e perto do homem. Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados e distribuídos por diversos criadouros.
Em menos de 15 minutos é possível fazer uma varredura em casa e acabar com os recipientes com água parada – ambiente propício para procriação do Aedes aegypti. Veja as principais orientações da ANS:
- Tampe os tonéis e caixas d’água;
- Mantenha as calhas sempre limpas;
- Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
- Mantenha lixeiras bem tampadas;
- Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
- Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
- Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
- Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
- Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;
- Limpe ralos e canaletas externas;
- Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;
- Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;
- Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.
O relatório epidemiológico completo pode ser acessado por aqui.
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