Kamila Amaral
Notícias Gerais
Na manhã de terça (7), a Prefeitura Municipal de Barbacena inaugurou, por meio de uma solenidade remota, 20 novos leitos de UTI para tratamento de pessoas infectadas com o novo coronavírus.
O prefeito Luiz Álvaro Campos ressaltou que o setor de saúde da cidade atende, hoje, cerca de 250 mil pessoas de Barbacena e região, e que seriam necessários 75 leitos de UTI, o que corresponde a 3% da quantidade de habitantes. Segundo ele, a entrega destes 20 leitos é apenas “um primeiro passo”.
Luiz Álvaro explicou que a solenidade remota para entrega dos equipamentos foi feita para cumprir as orientações do Ministério da Saúde de isolamento e distanciamento social, e também para tranquilizar a população. “Tranquilizar não no sentido de que está tudo bem e que todo mundo pode ir para rua”, destacou.
Campos ressaltou a importância de duas frentes de combate ao coronavírus. “A situação mais importante para combater a epidemia é o isolamento social. Depois de infectado, a segunda alternativa principal é ter os respiradores e os leitos de CTI para recuperação do paciente”, afirmou.
“Nesse momento de aceleração, onde são registrados muitos novos casos da doença, é muito importante manter o isolamento social e adotar o uso de máscaras universalmente e não só por profissionais da saúde”
Hebert Fernandes, infectologista
Mais leitos
A previsão é de que cinco novos leitos de UTI sejam adquiridos para o Hospital Ibiapaba. A secretária municipal de Saúde, Marcilene Araújo, informou também que no Hospital Policlínica e Maternidade de Barbacena (Imap) os leitos particulares de saúde suplementar foram destinados ao atendimento de pacientes do SUS. Esses são dez para adultos e 16 leitos de retaguarda clínica.
Quem também participou da solenidade foi o infectologista Hebert Fernandes, que ressaltou importância do cumprimento das recomendações do Ministério da Saúde. “Nesse momento de aceleração, onde são registrados muitos novos casos da doença, é muito importante manter o isolamento social e adotar o uso de máscaras universalmente e não só por profissionais da saúde”, explica.