Carol Rodrigues
Notícias Gerais
A Associação Regional de Proteção Ambiental (ARPA) está trabalhando em um projeto de circuito cultural para integrar as quatro antigas estações de trem de Campolide, Barbacena e Antônio Carlos.
A intenção – de acordo com Sérgio Ayres, arquiteto da associação – é que atividades culturais sejam desenvolvidas nas estações das cidades, formando um “trajeto cultural” que pode ser percorrido por moradores e turistas.
“Estamos pensando em desenvolver exposições, atividades itinerantes que vão transitar entre as estações do circuito”, revela Ayres, que atua voluntariamente no projeto junto com o arquiteto André Grossi.
Assim, pretende-se movimentar essas antigas estações de trem para reintegrá-las à sociedade e, assim, contribuir para o enriquecimento de projetos culturais na região. Para Sérgio Ayres, o mais importante da proposta é a comunidade local, que vai ajudar “a trazer vida para estas estações”.
Revitalizações
Em Barbacena, a ARPA realiza a revitalização da Estação Ferroviária de Barbacena, em parceria com a prefeitura da cidade. Foram investidos pela Associação cerca de R$ 70 mil para cuidar da parte interna do local. No momento, a administração local fica encarregada do trabalho com a parte externa.
Além disso, a ARPA também atuou, no ano passado, na recuperação da estação de Campolide, distrito de Antônio Carlos, que foi construída em 1923. O trabalho foi possível por causa de uma multa ambiental paga por uma empresa de laticínios da região que foi enviada à Associação, conforme lembra o arquiteto.
A revitalização da Estação João Ayres, em Antônio Carlos – que também fará parte do projeto do circuito cultural – está sob responsabilidade da ARPA. A estação está em processo de tombamento como patrimônio pela prefeitura da cidade.
Recentemente, a estação ferroviária de Sá Fortes, distrito de Antônio Carlos, foi demolida. O fato causou enorme repercussão na ARPA, e motivou a revitalização da Estação João Ayres.
Conheça mais sobre o trabalho da ARPA
A ARPA trabalha com projetos culturais e ambientais em Barbacena e cidades vizinhas. É uma associação vinculada ao Ministério Público e sobrevive com o dinheiro de multas ambientais que são aplicadas na região.
O dinheiro é destinado ao órgão, que o reverte para a sociedade em atividades ligadas à cultura e ao meio ambiente.
