Redação
Notícias Gerais
Na noite de segunda-feira (12), a Polícia Militar foi acionada numa residência no Bairro Nossa Senhora Aparecida após informações de que havia uma criança ensanguentada. No local, a PM verificou que a criança, uma menina de 1 ano e 2 meses, estava na cama do quarto da casa.
Em contato com a avó da criança, ela relatou aos militares que foi na casa da filha e pediu para ver a neta. Como a filha demorou muito para abrir a porta, a mulher olhou pela janela e viu a filha pegando a criança no colo e a levou para a cozinha enquanto a menina chorava muito.
Quando a mulher abriu a porta, ela disse para a mãe que a bebê estava no quarto. A avó foi ao quarto e não encontrou a neta. A avó então foi para a cozinha e encontrou a neta caída ao solo próxima ao fogão toda ensanguentada. A avó pegou a neta no colo e colocou na cama.
Nesse momento, a filha saiu de casa. A avó também saiu de casa e pediu socorro. Foi acionado o Samu, tendo a médica feito o socorro. A criança ainda estava viva, mas morreu em seguida.
A perícia da Polícia Civil fez os trabalhos e relatou que a criança foi golpeada por 20 a 21 vezes no rosto e
pescoço. A arma do crime não foi encontrada. O corpo da criança foi levado para o IML.
Surto psicótico
Enquanto os militares ainda estavam na casa, a suspeita ligou para o celular da mãe. Um militar conversou com a mulher para saber sua localização, mas ela apenas dizia que uma coisa horrível havia acontecido na residência, mas não contava o que era. Ela disse que estava em frente a uma lanchonete no Bairro Grogotó.
Os militares foram ao local e um homem desceu de um veículo Focus contando que vinha na condução do carro quando uma mulher apareceu na frente do carro. Ele parou o veículo e a mulher pedia para ele acionar a PM.
A suspeita, uma mulher de 35 anos, estava no banco de trás do carro e foi presa. Ela disse que teve um surto na cozinha com a filha e depois se lembra de estar andando na rua.
Na Delegacia, a suspeita ficava repetindo que iria se separar do marido, não tinha dinheiro e iria trabalhar para cuidar da filha. No dia 10 de julho, o marido da suspeita foi preso por agredi-la.