Início Gerais Segurança MANICÔMIO JUDICIÁRIO DE BARBACENA DESCUMPRE RECOMENDAÇÕES JUDICIAIS

MANICÔMIO JUDICIÁRIO DE BARBACENA DESCUMPRE RECOMENDAÇÕES JUDICIAIS

Foto: Google Street View

Kamila Amaral
Notícias Gerais

O Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena, passou por uma vistoria do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), na última sexta (9), e agora aguarda as novas deliberações da Justiça, que ainda não foram definidas.

A visita realizada em Barbacena foi uma inspeção para acompanhar os desdobramentos da vistoria realizada no ano passado e foi constatado que pelo menos parte das recomendações estabelecidas pela Justiça não foi cumprida pela instituição. Um exemplo: na vistoria do ano passado houve a indicação que o local não admitisse novos pacientes, no entanto, isso continuou ocorrendo.

No entanto, algumas alterações foram feitas, como a realização de um processo seletivo para contratação temporária de novos colaboradores e a reforma no prédio do hospital, que ainda está em andamento.

Ao Notícias Gerais, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) esclareceu que não existe uma investigação em aberto contra o hospital e sim “um procedimento instaurado para fiscalizar e monitorar o estabelecimento, como é feito nos demais estabelecimentos penais do estado”.

Sem irregularidades, diz Sejusp

Também procurada pelo portal, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), responsável pela instituição, se limitou a afirmar que “todas as internações no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Barbacena I (Jorge Vaz) ocorrem dentro da legalidade, obedecendo determinações da Justiça”.

Na vistoria realizada no local no ano passado, além da deliberação de que não fossem admitidos novos pacientes, foi constatado que o hospital não estaria oferecendo o tratamento terapêutico adequado aos pacientes e que dos 100 pacientes com transtornos mentais internados no local, 88 já poderiam ter sido liberados.

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