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“NÃO HÁ CONFIRMAÇÃO DE CASO DE COVID-19 NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SJDR”, DIZ SECRETÁRIA

Najla Passos
Notícias Gerais

A secretária de Educação de São João del-Rei, Cíntia Leite, voltou a afirmar, nesta quarta (17), ao Notícias Gerais, que não há nenhum caso confirmado de infecção de Covid-19 nas escolas da rede municipal de ensino.

No último dia 10, o NG publicou uma matéria repercutindo a nota divulgada pela direção da subsede de São João del-Rei do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), relatando que recebera a primeira denúncia de um trabalhador da rede municipal infectado pelo novo coronavírus

Segundo a secretária, o que houve foi um caso suspeito de um diretor de escola que teve contato com uma pessoa infectada da família. Entretanto, assim que ela soube da ocorrência, o orientou a entrar em quarentena, assim como os outros quatro servidores da escola com quem ele tivera contato.

“Todos cumpriram a quarentena e foram submetidos a testes para Covid-19, cujos resultados deram negativo”, informa a secretária, que afirma seguir rigorosamente as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde (MS) e das autoridades sanitárias do município.

“A minha postura é de bom senso, a minha postura é a de realmente preservar a vida de todos. Porém, o que eu não admito é a postura do Sindicato em colocar desta forma, como se a secretária de Educação estivesse simplesmente não se atentando a estas recomendações”, contrapôs. 

Cíntia Leite, servidora de carreira do município há 42 anos, afirma que tem muito respeito pelo Sindicato e que jamais fechou as portas da Secretaria de Educação para os representantes da categoria.

“Eu gostaria de entender qual o motivo e o porquê que o Sindicato não se pronunciou diretamente com a secretária. Fica ouvindo falácias, ouvindo rumores de pessoas que, às vezes, não querem trabalhar. E ficam novamente expondo a Secretaria de Educação e também a Prefeitura”, questiona.

Administração pública

A secretária contestou a afirmação do Sindicato de que ela é “intransigente e autoritária” por não responder aos ofícios e pedidos da categoria para que fossem seguidos os protocolos de segurança e distribuídos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os servidores que retornaram ao trabalho.

“Eu não sou intransigente e muito menos autoritária”, desabafa, reafirmando que tem seguido todos os protocolos se segurança. De acordo com ela, há servidores da Educação, como cantineiras e seguranças, que não têm como desempenhar suas funções de forma remota. Por isso, precisam retornar ao trabalho. “Nós temos um decreto a seguir, que dispõe de medidas trabalhistas, tendo todas as considerações”, esclarece.

Ela garante, porém, que todos os trabalhadores da Educação que pertencem aos grupos de risco têm direito assegurado de permanecer em isolamento social, desde que comprovem as doenças crônica. “Eu sigo orientações legais, eu sigo as orientações médicas. A Secretaria de Educação foi a primeira secretaria que, quando surgiu esta pandemia, agiu de forma rápida para que todos nós preservássemos as nossas vidas”, ressalta.  

Instrução normativa

A secretária criticou ainda o fato do Sindicato ter afirmado que os trabalhadores retornaram as escolas sem orientações de como proceder. Ela afirma que tomou as medidas cabíveis, de acordo com Instrução Normativa, para orientar os diretores sobre a retomada do trabalho, que está sendo feita de forma escalonada, para preservar a saúde de todos, da melhor forma possível.

“Nenhum diretor meu, nenhum coordenador e nenhum funcionário nosso ficou sem orientação. Então, também é uma inverdade o que foi colocado nessa nota. Em momento algum eu deixei de orientar. Tanto é que o próprio Sindicato recebeu o decreto e a instrução normativa”, afirma. 

Distribuição dos PETs

A secretária atesta ainda que o sistema adotado pelo município de distribuir os Programas de Estudo Tutorado (PETs) impressos aos alunos tem alcançado excelentes resultados. Os PETs são distribuídos nas escolas para os pais dos alunos que residem na sede do município e entregues nas casas dos alunos da zona rural.

O sistema de distribuição impressa foi a alternativa encontrada por São João del-Rei para não aderir a um modelo prematuro de Educação à Distância (EaD), como fez o governo do Estado, em um município em que nem todos os alunos tem acesso à internet de qualidade.

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