Redação
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O atual deputado federal e ex-governador do Estado de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), foi indiciado, junto com mais 11 pessoas, pela Polícia Federal (PF) por corrupção passiva e ativa, desvios de recursos públicos e falsidade ideológica.
Segundo as investigações, os crimes teriam ocorrido entre 2007 e 2010, enquanto eram realizados os processos de licitação e contratação de empresa que iria construir a Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, capital do estado.
A PF aponta que algumas cláusulas inseridas no edital dirigiam para a empresa que venceria a licitação, sendo que também há indícios de contratações irreais, para prestar serviços que não foram realizados.
Em nota encaminhada à imprensa, Aécio considera conclusão policial como “absurda” e cita que ela “contraria as investigações da própria PF que, depois de mais de três anos de investigações, não encontrou nada que comprometesse a sua atuação”.
“A obra foi acompanhada por auditoria independente e seu edital apresentado ao TCE e ao Ministério Público que não apontaram qualquer irregularidade. Sequer os aditivos de preço autorizados por lei foram praticados à época. A defesa confia que a Justiça comprovará o absurdo da acusação” – destaca, o deputado, em nota.
Esse fato vem a público menos de uma semana depois de Aécio ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por recebimento de propina e corrupção passiva.