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BANCO DO BRASIL VAI ACELERAR O PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM 2021

Fonte: Banco do Brasil via Facebook

Em janeiro o Banco do Brasil divulgou o seu plano de reorganização anual e este comunicado revelou os seus planos para 2021. Dentre eles, o BB pretende economizar em unidades físicas e focar na digitalização, criando uma unidade de inteligência analítica para acelerar o seu processo de transformação digital. Isso não é nenhuma novidade, já que o perfil do cliente vem mudando consideravelmente após a criação dos bancos completamente digitais.

No comunicado, o Banco do Brasil ainda defende que a transformação digital tem o intuito de ampliar a competitividade, utilizando inteligência artificial. De acordo com uma análise da corretora de valores Planner, “todas essas iniciativas devem proporcionar um melhor atendimento aos clientes, a ampliação da oferta de soluções digitais, a redução e melhoria das estruturas de atendimento e, no conjunto, uma importante redução de despesas e, consequentemente, maior retorno de capital”.

Atualmente, a tecnologia das fintechs vem se mostrando imbatível, tanto que até mesmo empresas tradicionais como o Banco do Brasil passaram a demonstrar um grande interesse em digitalizar ainda mais os seus processos. No geral, a indústria dos apps vem ganhando força total nos últimos anos — fintechs, healthtechs, apps de transporte e até mesmo apps de entretenimento já estão entre os preferidos dos brasileiros. Afinal, em qualquer pausa para o descanso já temos à mão jogos como Candy Crush, Among Us, Garena Free Fire, ou algum jogo clássico disponível no smartphone — o poker e video poker são bons exemplos para quem gosta de competir. Além disso, facilmente encontramos um guia para jogar video poker num cassino online com detalhes e ofertas imperdíveis para aproveitar esse jogo de cartas na telinha do celular.

Por falar em facilidade, as fintechs, ou empresas digitais do segmento financeiro, vêm descomplicando a vida de muitos brasileiros ao eliminar taxas como anuidade do cartão de crédito e as filas enormes que antes eram obrigatórias para o pagamento de contas.

Aumento considerável do uso das fintechs em 2020

Fonte: Nubank

Durante o isolamento, viu-se um aumento do uso dos bancos completamente digitais no Brasil — esse uso, que já não era pouco, aumentou consideravelmente. De acordo com um levantamento feito pelo UBS Evidence Lab, os downloads de apps de instituições financeiras digitais cresceram em 52%, um número maior do que os downloads de apps de bancos físicos (como o Banco do Brasil).

Alguns dos bancos digitais, como o Nubank e o Inter, vêm criando estratégias para fidelizar os seus clientes, já que a maioria dos jovens possui conta bancária em mais de uma plataforma. No caso do Inter, além do home broker, este também introduziu o conceito de marketplace no chamado “Super App”, onde usuários podem comprar produtos financeiros, como investimentos, ou produtos físicos em lojas parceiras, como o Ponto Frio e Magazine Luiza, e receber cashback pela compra.

Já o Nubank oferece a opção “Guardar Dinheiro”, que facilita o investimento para quem prefere poupar e lucrar no momento do retorno. Em seu app, o Nubank permite que o cliente invista em um CDB (Certificado de Depósito Bancário) que paga 100% do CDI e pode ser retirado a qualquer momento — outras opções de investimento pagam porcentagens maiores do CDI, mas com uma data de retirada específica no futuro.

Estes apps facilitam a vida financeira de muitas pessoas, e não somente os jovens e privilegiados. De acordo com o analista do UBS, Thiago Batista, calcula-se que “atualmente o país tenha mais de 60 milhões de contas digitais, sem considerar os números do Caixa Tem (usado para o pagamento do auxílio emergencial)”. Segundo ele, até mesmo idosos estão aderindo à moda, por conta da praticidade que esta tecnologia oferece.

Não é só o BB que está no processo de digitalização e foco nas tecnologias — vários outros “bancões” também estão cientes de que essa mudança veio para ficar. O Bradesco, por exemplo, tomou a frente há três anos, com a criação do Next, plataforma digital que tinha como público alvo, no início, pessoas na faixa dos 18 aos 35 anos, mas que hoje conta com inúmeros usuários na casa dos 50 e 60 anos.

A partir de uma iniciativa do banco mais tradicional do país, o BB, podemos observar em tempo real como essa indústria tão complexa está passando por mudanças bruscas. Algo que também é claramente perceptível é como o ano de 2020 acelerou radicalmente este processo. Resta saber o que nos aguarda para 2021.

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