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COVID-19 EM MG: TAXA DE POPULAÇÃO DE RISCO COM CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR EM CASA É MAIOR QUE A MÉDIA

Foto: Arquivo: Agência Brasil

Kamila Amaral
Notícias Gerias

Um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que mais de 9 milhões de pessoas – 4,4% da população brasileira – com mais de 60 anos, adultos com diabetes, doença no coração ou pulmão, ou seja, os principais grupos de risco da Covid-19, moram com crianças e adolescentes com idade entre 3 e 17 anos, idade escolar. 

Intitulado “Populações em risco e a volta às aulas: Fim do isolamento social”, o estudo aponta que em alguns estados, entre eles Minas Gerais, a média é maior que a nacional. No estado mineiro são mais de 2 milhões de pessoas do grupo de risco que tem pelo menos um estudante em casa. 

Em transmissão ao vivo nas redes sociais no dia 29/7 o governador Romeu Zema (NOVO) afirmou que  ainda não há previsão para a retomadas das atividades presenciais nas escolas de Minas Gerais, mas que assim que os números indicarem que a situação permite “nós teremos a maior urgência em fazê-lo”.

Para Daniel Gonzaga Miranda, diretor em afastamento do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), qualquer forma de retomada das atividades presenciais vai demandar investimentos pesados do Estado. “Para o sindicato a primeira palavra que vem, infelizmente, se essa situação (aulas presenciais) vir a  se concretizar é a ideia de greve, nem tanto por uma pauta econômica, é uma greve pela preservação da vida mesmo”, afirma. 

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), somente em junho de 2020, Minas Gerais perdeu 1.695 postos de trabalho na área de educação. 

Além das questões de saúde e segurança de alunos, professores, servidores e população em geral outra preocupação é a qualidade do ensino. Tanto para a adoção das aulas remotas tanto para uma possível volta as aulas presenciais o principal argumento é o de que a educação é um bem essencial e não pode parar.

“Só essa política de aulas remotas já fere o princípio da educação para todos. Esse direito constitucional já está sendo violado”, aponta o professor.

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