Najla Passos
Notícias Gerais
O almoço em família aos domingos. A cerveja gelada no bar com os amigos. As confraternizações em restaurantes. As baladas. A missa, o culto, a procissão e outras expressões coletivas de fé. O abraço, o contato humano. E até o dinheiro, que anda tão sumido do mercado.
Após quatro meses de um isolamento social que mudou profundamente a vida da maioria dos brasileiros, o Notícias Gerais perguntou aos seus leitores do que eles mais sentiam saudades. E eles responderam.
Edwilson Oliveira mora em Ritápolis e sente muita falta de treinar jiu-jitsu.
Já Gilmar Ventura Rodrigues Xaropis, de São João del-Rei, está com saudades de jogar futebol com os amigos. E também da família, dos bailes e do domingão na igreja.
Interação e abraços
Talita Nifa diz que sente saudades de “caminhar por aí, ver gente, interagir fora do virtual”.
Missas, cultos, música e forrós
A artesã Valéria Rodrigues tem saudades das procissões, das missas aos domingos, dos encontros com os amigos, das viagens com a banda de Matosinhos… “São tantas saudades”, afirma a são-joanense.
Patrícia Regina tem saudades das missas, das festas religiosas. Valquíria Castro também, além do trabalho.
Julyana Vitor tem saudades dos cultos.
Neide Mendes amplia o horizonte. “Saudades de assistir a missa aos domingos e feriados ao vivo, e de conversar com os colegas e vizinhos, de dançar e namorar”, afirmou.
Maciel João também. Diz que sente saudades das missas, das pessoas idosas que estão isoladas e do movimento da cidade.
Denilce Silva está com saudades das missas todo domingo, das procissões, da família reunida. “A minha aqui era só juntar todo mundo que já parecia festa. Mas isso vai passar e nós vamos voltar a nos abraçar”, diz com esperança.
Lucy Nascimento diz que sente falta dos forrós da terceira idade. Marcia Campos também. Além de participar das missas de domingo, ela quer “dançar forró, de preferência com música ao vivo com Sérgio e Elias”
Barzinho e cerveja
Arlete Silva Delourdes arriscou um genérico “de um…. tudo”. E Andrea Magalhães Belo disse que sente saudades “de sentar num barzinho e beber até não aguentar kkkkk”. Cleiton Muntuani também diz que está morrendo de saudades de um bar.
Leda Teixeira de Souza tem saudades de reunir os amigos e tomar uma cerveja: “Eu tenho saudade dos velhos bons amigos que em muitas tardes ou de sexta ou de sábado encontrávamos para um bom papo e uma boa gelada”.
Fabíola Fernandes, de Barbacena, não vê a hora disso tudo passar para almoçar em restaurantes. “Como faz falta”, diz ela.
Conceição Aparecida Santos não vê a hora de almoçar no seu restaurante preferido, o Amarelinho, na Avenida Leite de Castro, em São João del-Rei. E depois tomar sorvetes. “Até que me dou bem com o isolamento, melhor que ficar perto de pessoas falsas e que fingem gostar da gente, até o lado ruim tem seu lado bom, pena que tivemos que ficar afastados por um motivo tão triste que é essa pandemia, mas com a graça de DEUS isso daqui á pouco será passado”, avalia.
Dinheiro e trabalho
Em tempos de recessão e desemprego, Reginaldo Andrade Reis diz que sent falta do dinheiro. “O resto vem com o tempo, kkkkk”, acrescenta ele, em tom de brincadeira.
Apaixonado pela sua São João del-Rei, Marcelo Melo diz que sente falta das procissões e, principalmente, de receber os turistas na cidade!
Viver sem medo, mas sempre com empatia
Maria Olímpia, de Santa Cruz de Minas, tem saudades de sair nas ruas sem medo. E também da roça onde se sente feliz. “Não vou por amor aos que lá estão, por amor as pessoas que amo. Tenho saudade de abraçar um amigo (a)!”, afirma ela, em demonstração de solidariedade.
Tenho saudade?
Maria Olímpia, Santa Cruz de Minas
De sair nas ruas sem medo!!
Saudade da roça onde eu me sinto feliz, mas não vou por amor aos que lá estão, por amor as pessoas que amo.Tenho saudade de abraçar um amigo (a)!???
