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MIRANTE PUB EM BARBACENA: PROPRIETÁRIO AVALIA SE VALE A PENA ABRIR SEM SHOWS

Foto: Divulgação/redes sociais.

Kamila Amaral
Notícias Gerais

Um dos bares mais badalados de Barbacena é um estabelecimento de família. O Mirante foi dos pais do atual proprietário, antes de ficar aos cuidados de Cristiano Ribeiro. Como o espaço de festas estava sendo pouco utilizado, surgiu a ideia do pub, que completou seis anos de existência em janeiro deste ano.

Em entrevista ao NG, Cristiano conta que os negócios “iam muito bem, obrigado”, até o início de 2020. “Em janeiro, nossa agenda de shows já estava cheia até julho”, lembra. A pandemia da Covid-19, no entanto, provocou alterações na agenda.

Na última sexta (7), o Mirante Pub completou 21 semanas sem funcionar. Mesmo com as novas diretrizes para funcionamento dos bares e restaurantes na cidade, que está inserida na onda amarela da nova versão do programa “Minas Consciente”, o dono ainda se encontra receoso sobre reabrir o espaço.

“Não poderíamos ter música, que é o nosso grande diferencial. Nem mesmo um som ambiente. A minha capacidade é para 300 pessoas, eu só poderia receber 90 e nem sei se teríamos tantos clientes”, avalia Cristiano.

Antes da pandemia, os funcionários que trabalhavam no Mirante nas noites de sexta-feira eram freelancers e estão parados atualmente. Já os colaboradores regulares continuam com os vínculos ativos. “A gente está parado esse tempo todo, mas as despesas com funcionários continuam. Para mim, eu não sei vale a pena abrir desse jeito”, declara o dono.

O pub e as bancas locais

Foto: Faixa 11/ Divulgação.

Ribeiro quer estudar a situação durante as próximas semanas, antes de decidir se vai abrir o espaço e voltar a receber os frequentadores. O certo é que, sem as bandas, o lugar não será o mesmo. A relação de importância entre o pub e as bandas locais é mútua. “Durante muito tempo foi o único espaço que a gente teve”, conta o baterista da Faixa 11, Hugo Campos.

Foto: Faixa 11/ Divulgação.

A banda barbacenense surgiu em 2009 e também suspendeu as atividades por causa do avanço do novo coronavírus. “Todos os integrantes são muito próximos de alguém do grupo de risco. Então, a gente preferiu nem tentar nada”, pontua o baterista.

Composta por cinco integrantes, a Faixa 11 está iniciando uma “retomada” dos trabalhos com gravações feitas com cada músico na sua casa. A banda não investiu nem pretende tentar as apresentações em live, como muitos artistas fizeram. “Ainda sim seria um risco e é difícil achar um lugar grande o bastante para uma banda fazer uma live”, justifica Campos.

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