Elaine Patrícia Cruz
Agência Brasil
Dez longas e dois programas de curtas serão apresentados entre setembro e novembro na nova edição da Mostra de Cinemas Africanos, chamada de Cine África. Por causa da pandemia do novo coronavírus, os filmes serão online, porém, totalmente gratuitos e com legendas em português.
As exibições acontecem na plataforma Sesc Digital. A mostra terá início no dia 10 de setembro e terminará em 26 de novembro.
Há filmes de Burkina Faso, Camarões, Egito, Etiópia, Nigéria, Quênia, Senegal e Sudão. As exibições acontecem às quintas-feiras, mas o filme fica disponível por uma semana na plataforma. A exibição é acompanhada por uma entrevista exclusiva com o diretor de cada filme.
A curadoria da mostra é de Ana Camila Esteves. “A curadoria para este formato online privilegia filmes africanos contemporâneos que já tiveram suas trajetórias em festivais internacionais encerradas, mas que permanecem relevantes e, em sua maioria, não exibidos no Brasil”, disse Ana Camila.
A película que vai abrir o evento é o drama Fronteiras, da diretora Apolline Traoré, que retrata uma viagem de quatro mulheres do Senegal à Nigéria.
Entre os filmes a serem exibidos estão também a comédia inédita aKasha, de Hajooj Kuka, primeiro longa de ficção do cineasta e ativista sudanês; O Fantasma e a Casa da Verdade, de Akin Omotoso; Nada de Errado, documentário de direção coletiva sobre imigrantes africanos na Suíça; e o drama queniano Supa Modo, de Likarion Wainaina, sobre uma menina com uma doença terminal que sonha ser uma super-heroína.
Além dos filmes, a mostra apresenta também um bate-papo sobre o tema Cinemas Africanos em Contexto Digital, na live do Cinema da Vela. Também haverá um curso sobre o cinema africano e o lançamento de um e-book.
A programação e mais informações sobre o Cine África podem ser consultadas no site.