Carol Rodrigues
Notícias Gerais
O Sindcomércio de Barbacena considera que os estabelecimentos na cidade devem reabrir quando for possível, respeitando as decisões e orientações das autoridades sanitárias, de acordo com o presidente Marcelo Leitão Oliveira. “Colocar a vida de clientes e funcionários em risco é muito pior do que ficar dois ou três meses fechados”, pondera.
A prefeitura de Barbacena anunciou que vai aderir ao plano “Minas Consciente – Retomando a economia do jeito certo”, desenvolvido pelas secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e de Saúde (SES). O objetivo é a retomada gradual, progressiva e regionalizada do comércio, tendo como base critérios e dados epidemiológicos, com monitoramento constante da situação da pandemia.
De acordo com a secretária de Saúde de Barbacena, Marcilene Dornellas, o prefeito Luiz Álvaro só reabrirá o comércio em acordo com os demais prefeitos da macrorregião Centro Sul, que abrange 51 municípios e tem Barbacena como cidade polo.
Para o presidente do Sindcomércio do município, a reabertura do comércio só deve acontecer quando for considerada segura pelas autoridades de saúde. “As autoridades sanitárias têm que dar essa segurança à população de que é seguro comprar”, completa.
Possibilidade de demissão
A possível retomada do comércio não significa, necessariamente, a imediata retomada da economia. “Esta crise econômica tem um motivo, chama Sars-Cov-2”, considera o presidente do Sindcomércio, Marcelo Leitão Oliveira.
Caso os estabelecimentos voltem a funcionar na cidade, uma preocupação dos empregados é quanto às possíveis demissões. Para Marcelo Oliveira, “o emprego realmente vai ser um problema, mas eu acho muito prematuro as pessoas mandarem embora, sendo que você tem um plano que o governo está pagando (em parte) o salário. O cara que está mandando embora é porque não faz conta ou não acredita que possa haver uma mínima retomada econômica daqui pra frente”.
O governo federal anunciou que vai começar a pagar, a partir de maio, um benefício emergencial para trabalhadores que fizeram acordo de redução de jornada e salário ou de suspensão de contratos. O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda foi criado de acordo com a Medida Provisória 936 e prevê corte de até 100% do salário dos funcionários.