Início Gerais Cotidiano PROJETO “NÃO CONTÉM GLÚTEN” AJUDA CELÍACOS A LIDAREM COM A DOENÇA

PROJETO “NÃO CONTÉM GLÚTEN” AJUDA CELÍACOS A LIDAREM COM A DOENÇA

Imagem: reprodução

Carol Rodrigues
Notícias Gerais

O “Não contém glúten” tem o objetivo de ajudar pessoas celíacas com a doença, ou seja, com a dificuldade do organismo em processar alimentos com glúten. Por meio de conteúdos multimídias, o projeto busca fornecer informações para ajudar no diagnóstico e tratamento.

Pessoas com a doença celíaca têm uma reação exagerada do sistema imunológico quando ingerem alimentos que tenham glúten na composição. Essa proteína pode ser encontrada em cereais como o trigo, o centeio, a cevada e o malte.

Idealizado pela celíaca e estudante de Rádio, Tv e Internet na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF),  Kethleen Formigon, o “Não contém glúten” reúne uma série de informações úteis à comunidade celíaca em diversos formatos – como textos para blog, vídeos, podcast – e pode ser acessado pelo site: naocontemglutendoc.com.

Por enquanto, os conteúdos serão atualizados a cada quinze dias, mas o objetivo é que se torne semanal. Os canais contam com entrevistas com especialistas, relatos de pessoas celíacas e também divulgação de iniciativas importantes na área. 

Um dos vídeos publicados no YouTube trata sobre cuidados que um celíaco deve adotar durante a pandemia de Covid-19. Confira:

Vídeo: reprodução / Não Contém Glúten

Como surgiu

O projeto surgiu depois da produção de um documentário de mesmo nome para uma disciplina do curso na UFJF. O filme já foi exibido no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Mas, depois disso, Ketleen procurou outras formas de ajudar pessoas com doença celíaca.

O “Não contém glúten” surgiu com a necessidade de esquematizar conteúdos acerca da doença para que as pessoas celíacas possam ter uma plataforma completa de informações. Kethleen Formigon sentiu na pele a dificuldade de conseguir dados sobre a doença celíaca. 

Foto: arquivo pessoal

A idealizadora do projeto foi diagnosticada com a doença aos três anos. “A única recomendação feita pelo médico foi a necessidade de retirar alimentos com glúten da dieta. Nada sobre contaminação cruzada e a necessidade de acompanhamento médico e nutricional ao longo da vida foi recomendado”, conta. 

Assim, essa situação contribuiu para Ketleen se contaminasse com glúten durante toda a vida e desenvolvesse uma série de problemas de saúde, como dermatite herpetiforme, o hipotireoidismo e a tireoidite de hashimoto. 

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