Kamila Amaral
Notícias Gerais
Três candidaturas puramente masculinas concorrem à Prefeitura Municipal de Santa Cruz de Minas. Considerando esse cenário, o Notícias Gerais procurou os candidatos para saber quais são suas propostas para a área de Saúde da Mulher caso sejam eleitos.
Aldo Batista (DEM) salientou que a saúde da mulher é uma das metas do Pacto pela Saúde, definidas na Lei do SUS. Segundo a lei, a mulher tem direito a acompanhamento médico, solicitação de exames, cuidado e prevenção.
O candidato afirma que os casos de Câncer de Mama e Câncer de Colo de Útero têm aumentado e matado principalmente as mulheres que fazem um diagnóstico tardio das doenças, por isso o acompanhamento de rotina deve ser assegurado. “Por essa razão, aumentamos as equipes de Saúde da Família, porque as mulheres devem ser acompanhadas, para fazer o preventivo anual, o exame de toque e receber as solicitações dos exames necessários”, defende o candidato.
A candidatura do Democratas se compromete a aumentar o número de ginecologistas na rede de saúde da cidade e também conseguir atendimento de um mastologista, por meio do Consórcio Intermunicipal de Saúde das Vertentes (Cisver), uma vez que as consultas no Centro Viva Vida não estão atendendo as demandas do município.
“A mulher precisa de atendimento psicológico e terapia ocupacional, pois sabemos que ser mulher é tarefa difícil, pois as mulheres não descansam quando chegam em casa do trabalho. Elas precisam cuidar da casa, dos filhos e de seus maridos, namorados etc. Então a gente entende que devemos melhorar as políticas de atenção à mulher. Além das políticas de saúde física, voltar a atenção a saúde mental das mulheres”, avalia Aldo Batista (DEM).
Nesse sentido, o candidato pretende fomentar reuniões com a equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) sobre sexualidade, violência contra mulher e empoderamento feminino. Além disso, serão criados horários especiais para que as mulheres possam ser atendidas. “São coisas que temos ferramentas e podemos fazer”, declara o candidato.
Amaral Assis (PV) se compromete a trabalhar a questão da saúde feminina com todas as mulheres, mas, principalmente, com as menos favorecidas.
“Iremos ter profissionais da área para acompanhar se estão tendo uma alimentação adequada, atividades físicas, exames periódicos, prevenção contra doenças, conhecer o seu corpo, saúde mental, gestação, puberdade, menopausa e tudo referente a essa criação divina e maravilhosa de Deus. A mulher!”, defende a candidatura.
Wagner do Didico (PL), por sua vez, afirma que, em seu governo, a saúde será prioridade. O candidato defende que seu primeiro passo seria investir na humanização e especialização dos funcionários, para que eles estejam prontamente qualificados para que tratem as pessoas com o devido zelo e respeito.
“Em relação a saúde da mulher eu quero trazer tudo que engloba o bem estar e cuidados com elas nesse setor. Além da parte clínica, que seria a contratação de dois médicos especializados para o cuidado com a saúde feminina, como os ginecologistas e obstetras, também irei criar programas para conscientização, prevenção, e acompanhamento no tratamento de doenças”, declara o candidato.
A candidatura se compromete também a lançar núcleos de atendimento voltados para a saúde mental da mulher. “Para que assim, com a ajuda de um profissional especializado, aquelas que sofreram algum tipo de abuso e/ou violência consigam ter o suporte necessário para a enfrentar seus traumas, medos e receios, pois infelizmente vivemos em uma realidade em que isso ocorre com frequência. Nosso intuito é fazer com que todas as mulheres se sintam acolhidas e apoiadas”, completa Wagner do Didico (PL).
Para a candidatura do Partido Liberal, outro problema muito recorrente nos dias de hoje, que deve ser tratado, é a gravidez na adolescência. O candidato aponta que, sobre isso, trabalhará tanto na parte de conscientização, como a parte de apoio para aquelas jovens que precisam compreender o novo momento que estão vivendo e enfrentar os obstáculos que muitas vezes uma gravidez precoce trás.
“Ainda tem a parte profissional, que na minha opinião também está relacionado com a saúde. Quero qualificar a mão de obra trabalhadora e inseri-las no mercado de trabalho, pois as mulheres sempre são a base do lar, seja trabalhando fora ou dentro de casa, são elas que na maioria das vezes educam e cuidam de toda a família, por isso tenho um carinho mais que especial por todas e reconheço que elas merecem mais”, defende Wagner.
