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ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE SUPERMERCADOS ORIENTA CONSUMIDOR A NÃO ESTOCAR ALIMENTOS E TROCAR MARCAS

Foto: AMIS – divulgação

Redação
Notícias Gerais

Nos últimos dias, quem foi aos supermercados comprar produtos como alho, arroz, feijão, laticínios, óleos e ovos pode ter percebido um reajuste de preços por parte de alguns fornecedores.

Diante disso, a Associação Mineira de Supermercados (AMIS) publicou uma nota orientando os consumidores a não fazerem estocagem de alimentos e, se possível, trocar marcas por opções mais baratas ou substituir itens por similares. A intenção do comunicado é evitar a pressão sobre os preços e auxiliar na negociação entre supermercados e indústrias.

De acordo com a AMIS, os supermercados estão abastecidos e funcionando normalmente. No entanto, como o aumento da busca por determinados produtos, os estoques – que seriam usados por períodos de tempo maiores – foram esvaziando. Isso criou a necessidade de novas compras junto aos fornecedores. Consequentemente, com o aumento de pedidos, os preços sofrem pressão.

Confira a carta aberta:

“A Associação Mineira de Supermercados (AMIS) vem esclarecer altas de preços que alguns produtos sofreram nos últimos dias:

1)    As empresas supermercadistas estão solidárias e trabalhando incansavelmente no enfrentamento da pandemia Covid-19. Os supermercados estão abastecidos e em funcionamento.

2)    O novo desafio tem sido enfrentar reajustes de preço de seus fornecedores.

3)    A pressão por aumento de preços está concentrada principalmente nos seguintes produtos: laticínios em geral, ovos, feijão, óleo, arroz e alho.

4)    A pressão por aumentos ocorre neste momento de reposição de estoques. Com a alta demanda geral registrada no início do enfrentamento da pandemia, os estoques, que garantiriam abastecimento durante determinado prazo de tempo, foram rapidamente consumidos, o que gerou a necessidade de novas compras junto aos fornecedores. Com o excesso de demanda, os preços sofrem pressão. Os fornecedores alegam aumento de custos em seus insumos.

5)    Os supermercados estão tentando exaustivamente negociar com seus fornecedores, mantendo a margem de comercialização, buscando evitar que os preços desses produtos sofram reajustes. A reposição se faz necessária para evitar desabastecimento.

6)     Como elo final da cadeia de abastecimento entre os fabricantes e os consumidores, os supermercados apenas repassam o custo dos produtos que adquirem da indústria.

7)    A AMIS enviou ofícios ao PROCON-MG e ao Governo de Minas, manifestando sua preocupação em relação à pressão dos fornecedores por aumento de preços.  Ao mesmo tempo, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) está mantendo permanente contato com o Governo Federal.

8) A AMIS pede a colaboração dos consumidores para que evitem a formação de estoques domésticos.  Uma demanda excessiva prejudica a negociação dos supermercados com os fornecedores por preços estáveis.

9)    Recomenda também a substituição de itens de sua rotina de compras, quando possível, e/ou aquisição de marcas alternativas.”

– Associação Mineira de Supermercados (AMIS)

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