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AUTORA BEST-SELLER TEM ESTREIA MARCADA COM PRIMEIRO LIVRO PARA ADULTOS

Foto: reprodução / NJG Entertainment.com

Rebeca Costa *

A escritora estadunidense, Sarah J. Mass atrai uma legião de amantes da literatura ao redor do mundo, possuindo uma das maiores fã-bases da atualidade. No entanto, antes que sua carreira fosse consolidada, a jovem aspirante publicava suas histórias intrigantes em formato de fanfictions, sites de compartilhamento de composições principiantes. A primeira delas foi nomeada “Queen of Glass”, e posteriormente batizada como “Throne of Glass”, ao ser publicada em âmbito editorial.

Desde então, a ascensão de Sarah é notória por meio de seus livros mágicos, classificados no gênero “High Fantasy”. Os pioneiros de tamanho sucesso são a supracitada “Throne of Glass” e a queridinha pelos fãs “A Court of Thorns and Roses”.

Diante de tamanho êxito, a norte-americana decide escrever “Crescent City”, seu primeiro livro de “High Fantasy”, voltado para o público maduro. No entanto, tornam-se evidentes particularidades em tal produção, ao longo das quase 900 páginas.

A versão traduzida, “Cidade da Lua Crescente”, mostra a adrenalina prometida pela autora, uma de suas marcas registradas, em seus primeiros capítulos. Nessa parte é descrito o assassinato de uma figura extremamente forte, Danika Fendyr, a futura líder de seu povo – os lobos-, em conjunto com seus amigos e seguidores, conhecidos popularmente por ser uma unidade chamada “Matilha dos Demônios”. Com isso, origina-se o estopim para entendermos um pouco mais da melhor amiga de Danika e personagem feminina principal, Bryce Quinlan.

Por outro lado, há também a compreensão da misteriosa história de vida de Hunt Athalar, anjo e figura masculina principal, com poder mortal e único de controlar raios. Tal fato fez com que se tornasse um poderoso general, antes de iniciar uma revolução falha, a qual, posteriormente, condena-o como assassino profissional de seu superior e senhorio, Micah Domitus. Tal condenação demonstra publicamente o intuito de punir o antigo guerreiro pela rebelião iniciada em um mundo desigual.

Diante dessas perspectivas, o livro adulto – assim como os demais publicados pela autora – aborda temáticas extremamente relevantes para a realidade contemporânea. Através de Bryce e Hunt, debates sobre a supremacia racial, ou até mesmo a figura sexualizada do gênero feminino, tornam-se as principais discussões instauradas, por meio de um escrito envolvente, bem humorado e audacioso.

Vale ressaltar que a presença de humanos, metaformos, feéricos, bruxas, lobos, anões, anjos e demais criaturas fantásticas, juntamente com os mitos desenvolvidos pela autora, são grandes responsáveis pelo sucesso e encantamento mundial por toda história criada pela norte- americana.

Contudo, apesar de tais qualidades, características negativas também estão presentes, visto que a escritora não explica o novo universo, apresentando o mesmo de forma complexa e complicada. Esse sendo considerado um dos maiores motivos pelo desinteresse de vários leitores.

Dessa forma, é de extrema importância o entendimento de “Cidade da Lua Crescente”, como uma escolha não tão favorável para quem tem interesse no gênero fantástico e na escrita elogiosa de Sarah J. Mass Segundo essa lógica, o que nos resta é aguardar o desenrolar de tal mundo retratado em “Crescent City”, visto que ao finalizar o primeiro volume da futura e promissora série, as últimas páginas são deixadas em aberto, com o objetivo de dar continuidade para a mais nova e amada obsessão da esfera literária.

* É estudante de Comunicação – Jornalismo da UFSJ e produziu este texto sob a orientação do professor Paulo Caetano, durante a disciplina remota de Produção Textual.

Os artigos de opinião e colunas publicados não refletem necessariamente a opinião do portal Notícias Gerais.

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