Redação
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Nesta sexta (6), familiares, amigos e outros moradores de Barbacena participaram de uma carreata em homenagem à Danielle Braz Vaz de Melo, que morreu, aos 24 anos.
A “Mina de Fibra“, como ela também era conhecida, era portadora de Fibrose Cística: uma rara doença que afeta muco, suor, sucos digestivos do corpo e faz com que eles sejam mais espessos do que o normal, gerando alterações e sintomas no sistema respiratório, digestivo e reprodutor.
Em setembro deste ano, Danielle passou pela operação de transplante pulmonar em São Paulo, cidade na qual estava internada, desde então, se recuperando do procedimento cirúrgico.
Na legenda de uma publicação feita nas redes sociais, é citado ainda que “devido a Covid-19, estamos com os cuidados devidos, mas não podemos deixar de prestar essa homenagem”. O ato foi marcado para às 12h desta sexta, com início no adro da Basílica de São José, em Barbacena.
Relembre
Em 2017, quando Danielle realizou uma “vaquinha virtual” para arrecadar o valor destinado ao custeio da operação, o jornalista Arthur Raposo Gomes teve a oportunidade de entrevistá-la. A conversa resultou em um perfil publicado, à época, em diferentes portais da região, como o extinto Trem de Ler e o Barbacena Mais.
Apesar dos momentos difíceis provocados pela doença, na ocasião, Dani se mostrava resiliente: “isso passa, lembro que tenho muitos sonhos a serem realizados e que, por mais difícil que seja a minha vida, Deus a confiou a mim. Então, eu não vou desistir nunca!”, assegurou.
Desde então, ela estava na fila de espera pelo transplante de pulmões, em São Paulo, e se tornou um exemplo de motivação e esperança. Danielle levantava a bandeira de maior divulgação sobre a FC, bem como a importância do incentivo à doação de órgãos.
“Gostaria que todos soubessem a importância de ser um doador de órgãos. Um doador pode salvar até oito vidas. A doação é uma forma da família do doador ver a vida dele continuar em outro corpo. E isso é uma dádiva. Avise sua família da sua vontade de ser um doador. Salve vidas!”, clamou Danielle, em outubro de 2017.
Em seu perfil no Instagram, ela também mostrava um pouco da sua rotina e publicava conteúdos relativos a rara doença. Além disso, um site foi criado para divulgar como é importante ser um doador de órgãos.
