Início Gerais Cotidiano DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA VOLTAM A PREOCUPAR EM MG

DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA VOLTAM A PREOCUPAR EM MG

Agência Minas

Considerada doença sazonal que apresenta aumento de casos entre os meses de dezembro e maio, a dengue ronda Minas Gerais desde a década de 1980. Nos anos 2000, a chikungunya e o zika vírus – arboviroses de extremo impacto na saúde pública – começaram a ser registrados no estado e, de lá para cá, a infestação pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, já chegou a 97,8% dos municípios mineiros.

Assim como a dengue, a febre chikungunya é transmitida pelo Aedes aegypti e se destaca pelo alto poder de transmissibilidade e susceptibilidade da população exposta.

Ações

Este ano, o risco da ocorrência simultânea da pandemia de covid-19 com as epidemias associadas de dengue, zika e chikungunya fez com que a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) estruturasse um Plano Estadual de Contingência para enfrentar o período sazonal das arboviroses urbanas. 

O plano, segundo o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, “agrega ações promovidas por áreas diversas, como vigilância, assistência, comunicação, mobilização social e gestão, de forma integrada, para mais efetividade no enfrentamento das arboviroses”.

O objetivo é que o plano detecte, precocemente, o aumento de transmissão das doenças para desencadear ações de contingenciamento. E, consequentemente, levar à redução da mortalidade por conta destes agravos.

Eixos

A estratégia prevê ações segmentadas por eixos, implementadas em três fases, monitoradas por meio de indicadores. Detectado o risco em qualquer unidade territorial do Plano de Contingência, uma ação coordenada de resposta deverá ser encaminhada pelo subsecretário de Vigilância em Saúde, com participação das demais subsecretarias que compõem a SES-MG. Um comitê gerido pela Coordenação Estadual de Vigilância das Arboviroses deverá se reunir semanalmente, de dezembro a maio, para análise dos indicadores.

Municípios

A partir deste Plano de Contingência, os gestores municipais deverão estruturar os planos de seus territórios. Para auxiliar neste processo, a SES-MG providenciou oficinas preparatórias para as referências técnicas das Unidades Regionais de Saúde, que deverão estabelecer cronogramas para replicação de informações e apoio à suas áreas de abrangência.

“Além de nortear as ações do estado, o Plano de Contingência possibilitará a construção de planos municipais conforme a realidade local e, consequentemente, a detecção de uma epidemia antes da explosão de número de casos de dengue, zika e chikungunya, permitindo ações de controle”, avalia a diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis da SES-MG, Janaína Souza.

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