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EM TIRADENTES, TRÊS PESSOAS NÃO RETORNARAM PARA 2ª DOSE DA VACINA CONTRA COVID-19

Foto: Wanderson Nascimento

Wanderson Nascimento
Notícias Gerais

O município de Tiradentes registrou, até o momento, apenas três casos de abandono vacinal contra a Covid-19, ou seja, três pessoas tomaram a primeira e não retornaram para receber a segunda dose do imunizante. Um dos casos é de uma senhora de 75 anos, que tomou a primeira dose na cidade, porém, também tem residência também em Belo Horizonte.

“Ela teve o prazo para retornar e não compareceu. Ela foi informada várias vezes, foi orientada que não teríamos como garantir de ficar guardando a vacina dela. Estamos tentando contato para que ela assine um documento para nós”, explica a Superintendente de Saúde do município, Rita Aguiar, à reportagem do Notícias Gerais.

Outro caso foi de um paciente de 74 anos que tomou a primeira dose, mas infelizmente faleceu antes de receber a segunda. O terceiro caso foi de uma gestante, que tomou a primeira dose da AstraZeneca e logo depois veio a orientação do Estado para suspender a vacinação de gestantes.

Rita informa que a prefeitura faz o monitoramento constante e tem todo o controle para evitar que as pessoas não retornem. “Até agora o planejamento está correndo normalmente. A gente vai vacinando e faz o controle direitinho da segunda dose. Não tem havido falhas”, destaca.

Ela revela que o procedimento da prefeitura é de entrar em contato com a pessoa e, caso ela não retorne, cada unidade de saúde tem um livro de ocorrência, para documentar o relato.

A superintendente ainda relata que a segunda dose acaba sendo guardada, pois eles não têm autorização para aplicar em outra pessoa.

“Em alguns casos é comunicado e explicado à Regional de Saúde, só que temos que ter certeza de que terá a segunda dose. No caso da senhora, ela tomou a primeira dose da Coronavac, então já temos que ter a garantia de disponibilizar a segunda dose do mesmo laboratório”, exemplifica.

Rita também esclarece que existe um prazo para tomar a segunda dose, variando de acordo com o laboratório, que é a chamada janela imunológica.

“Quando vence esse prazo, a gente entra em contato com a regional, a quem a gente deve toda satisfação sobre vacina. Aí depois o Estado toma a decisão, se podemos ou não usar aquela dose, se deve guardar”, comenta.

Em Tiradentes, até então, segundo informações da profissional, não ocorreram problemas de falta de vacina para aplicar a segunda dose. A superintendente de saúde explica que foi mantido o planejamento exato, o que impediu a escassez de segunda dose.

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