

Redação
Notícias Gerais
A jornalista Eveline Baptistella, de Tangará da Serra, em Mato Grosso, ama os animais, cães, gatos e outros, por muitos anos foi ativista da causa, até que resolveu estudar sobre como a imprensa os retrata, já que é professora do curso de Jornalismo da Universidade Estadual, a Unemat. Mestre e doutoranda, é a convidada da Universidade Federal de São João del-Rei para uma live nesta noite (14), às 19h, sobre jornalismo ambiental. O bate-papo deve inclusive extravasar esse tema, da imagem que a imprensa constrói dos animais, para um viés mais amplo, sobre a questão ambiental influenciando a pandemia de Covid-19.
“A pandemia explicitou muito fortemente os problemas derivados da intervenção humana na natureza. Mais do que isso, está ficando ainda mais claro que nós, humanos, não existimos num mundo separado da natureza e que tudo está interligado”, ressalta.
Neste contexto, ela acredita que o jornalismo ambiental está “invadindo” todas as editorias, extrapolando o lugar isolado que tem sido relegado a ele até então.


“A expansão do desmatamento no país, por exemplo, engloba questões que vão da saúde à economia. É um desafio enorme para os jornalistas, ainda mais num cenário de negação da ciência e fake news”.
Em seu trabalho de pesquisa, busca posicionar os bichos como detentores de direitos e propõe a inserção dos animais na esfera ética da imprensa.
Para ela, estamos pagando, com esta pandemia, por exemplo, preço altíssimo pelo desrespeito à natureza, aos animais e à vida.