Início Gerais Brasil BRASILEIROS ESTÃO MAIS PESSIMISTAS APÓS A DEMISSÃO DE SÉRGIO MORO, APONTA PESQUISA

BRASILEIROS ESTÃO MAIS PESSIMISTAS APÓS A DEMISSÃO DE SÉRGIO MORO, APONTA PESQUISA

Sérgio Moro em entrevista após pedir exoneração do cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública.
(Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

André Frigo
Notícias Gerais

Uma pesquisa realizada pela XP Investimentos realizada entre quinta (23) e sexta-feira (24) aponta que 49% dos brasileiros acreditam que as perspectivas para o restante do mandato de Jair Bolsonaro (sem partido) são “péssimas” ou “ruins”. Na pesquisa anterior, esse número era de 38%. Já a avaliação de que seria “ótimo” ou “bom” caiu de 35% para 18%. Ao todo, 800 pessoas foram ouvidas durante a pesquisa, que conta com uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais.

Dados da pesquisa da XP Investimentos.
Infográfico: Lucas Maranhão / Notícias Gerais

A avaliação do presidente Jair Bolsonaro se manteve no mesmo patamar de pesquisas anteriores, realizadas em dois períodos. A primeira entre os dias 13 e 15 de abril e a segunda entre 20 e 22 do mesmo mês. A aprovação variou entre 30 e 31% e reprovação oscilou de 40 para 42%. Além disso, 24% dos entrevistados consideraram “regular” a atuação do governo.

Sobre a saída de Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, 67% acreditam que esse fato terá impacto negativo, enquanto apenas 10% apostam que o impacto será positivo. Dos entrevistados, 16% disseram que a demissão do ministro da justiça não trará consequências e 8% não souberam ou não quiseram responder.

Dados da pesquisa da XP Investimentos.
Infográfico: Lucas Maranhão / Notícias Gerais

Esses dados contrastam com a avaliação sobre a decisão de Sérgio Moro pedir a demissão do cargo de ministro da Justiça. Apesar de próximos e dentro da margem de erro, o número de quem aprovou a saída (44%) ficou somente dois pontos percentuais superiores ao das pessoas que reprovaram (42%).

As próximas pesquisas serão importantes para avaliar o quanto as denúncias vão afetar a popularidade de Bolsonaro e se as ações do presidente na tentativa de amenizar os estragos serão eficientes.

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